Descobrir o que é uma startup escalável não é complicado e a definição passa diretamente por uma palavra: expansão. O número de clientes cresce e o faturamento é acelerado, porém os custos não acompanham esse processo.

Um negócio escalável não limita a estrutura e nem sacrifica a funcionalidade. Ao mesmo tempo, a confiabilidade não tem limites e por isso cresce rápido.

Os custos inerentes à operação se mantêm baixos, assim como os de recursos humanos e não é necessário ter um inventário grande de produtos. Dessa forma, aprender o que é uma startup escalável é mais simples com esses exemplos.

O que é uma startup escalável na prática?

Saber o que é uma startup escalável fica melhor quando você entende três pontos e não são complicados. Sendo assim, a seguir confira quais são eles e descubra como é mais fácil do que você imagina:

• Estrutura organizacional moldada para o ensino das ações pertinentes;
• Processos replicáveis, fáceis de assimilar e repetíveis a todos;
• Valor gerado em cada ação.

Agora que você sabe três pontos de um negócio replicável, é preciso prosseguir. Nesse cenário, a pergunta é a seguinte: “como desenvolvê-lo na minha startup?”.

A resposta não é complexa, mas é importante ter algumas práticas primordiais. São apenas 7 e abaixo veja as informações para desenvolvê-la na sua startup.

1 – Analise o seu negócio

É preciso saber, antes de mais nada, que a startup é um negócio, concorda!? Portanto, é necessário fazer uma análise sobre dois tipos de tipos custos:

• CAC (Custo de Aquisição de Clientes);
• Custo Operacional.

Quando ambos crescem e acompanham o crescimento de clientes, o negócio ainda não é escalável. Dentro da startup, é importante que a análise seja feita em todos os setores e que os dados sejam tabulados.

2 – Mapeie a startup e padronize os processos

Os dados anotados foram mapeados e é essencial que você entenda a relação. Em seguida, trabalhe na simplificação e na desburocratização deles.

Em alguns casos, é possível até mesmo eliminar e o principal é ter paciência. Afinal, o processo demanda tempo e não deve ser feito às pressas.

Uma excelente opção é usar o brainstorming para se relacionar com as equipes participantes. As soluções podem ser avaliadas e as alternativas analisadas, permitindo que você agilize o trabalho e enxugue o que for preciso.

3 – Crie um modelo de negócio replicável

Os projetos podem ser diferentes, mas é crucial que a aplicação seja replicável. Ou seja, tem uma base funcional testada e aprovada, oferecendo agilidade.

É provável que existam dúvidas sobre como fazer isso e uma solução útil é o método Canvas. Nesse cenário, trata-se de um mapa visual e que engloba vários aspectos, veja alguns deles a seguir:

1. Proposta de valor: trata-se dos produtos/serviços que a startup oferece aos clientes e que agravam valor a eles.
2. Segmento de clientes: Nichos que englobam o seu público-alvo.
3. Canais: A forma como a sua base de clientes recebe essa solução.
4. Relacionamento com os clientes: Maneiras de interagir com os compradores.
5. Atividade-chave: Principais funções para entregar a proposta de valor.
6. Recursos principais: Trata-se de tudo o que for preciso para que as atividades-chave sejam feitas.
7. Parcerias principais: Engloba as atividades consideradas terceirizadas e também os recursos de fora da empresa.
8. Fontes de receita: As formas para obter o faturamento por intermédio da proposta de valor.
9. Estrutura de custos: Aglutina os gastos cruciais para que a estrutura do negócio funcione.

O Canvas é apenas um modelo e, certamente, há outros que podem ser usados. Entretanto, este modelo é o principal e o mais utilizado atualmente nas startups.

4 – Automatize tarefas

Saber o que é uma startup escalável já foi possível, mas é primordial que as tarefas do negócio sejam automatizadas. Do mesmo modo, uma forma eficiente é terceirizando, por exemplo, o desenvolvimento de softwares.

Essa dica é importante, pois várias tarefas manuais podem ser automatizadas. No dia a dia, os colaboradores ganham tempo para executar outras funções.

Certamente ainda há outra vantagem: a criação de uma lista de prioridades. Portanto, a eficiência operacional tem uma melhoria e sem aumentar os custos.

5 – Ofereça um diferencial no mercado

Essa dica é a que você já possui, mas é essencial seguir melhorando o produto ou serviço. No entanto, esse tipo de análise requer testes nos protótipos criados, lançamento no mercado e estudo sobre o feedback com compradores.

Ajustes devem ser feitos periodicamente, objetivando um bom resultado final e sempre tendo flexibilidade. Em outras palavras, o mercado muda e é importante acompanhar as mudanças, adaptando o seu produto/serviço à nova realidade.

6 – Terceirize o que for necessário

O processo de terceirização é comum nas startups e engloba alguns setores. Por exemplo:

• financeiro;
• RH;
• contabilidade;
• e desenvolvimento de software.

O foco é simples: evitar os encargos trabalhistas e melhorar o resultado interno. O mesmo processo pode ser feito com os setores de limpeza e segurança.

7 – Acompanhe o desempenho

Para o negócio torna-se escalável, é fundamental que a análise de métricas seja feita e deve englobar o marketing, por exemplo. Assim que o negócio for fechado, é válido ter o feedback dos clientes e melhorar o produto/serviço.

As métricas devem ser atualizadas sempre e não devem se tornar estáticas. Por fim, o texto mostrou com profundidade o que é uma startup escalável e passou sete dicas para que o seu negócio também fique desse modo.

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